1 de agosto de 2014

Resenha: Réquiem - Lauren Oliver




Livro: Réquiem
Série: Delírio
Autor: Lauren Oliver
Páginas: 352
Resenhado por: Elaine Fonseca
Nota: ♥♥♥


“Afinal, essa é a questão. Não sabemos o que vai acontecer se derrubarmos os muros; não da pra ver do outro lado, não da pra saber se teremos liberdade ou ruína, resolução ou caos. Pode ser o paraíso ou a destruição” (página 303).


Com o final da série fiquei com uma sensação um pouco estranha (chocada eu acho), mas acredito que a autora cumpriu a proposta do livro (o que imagino que não é a que esperávamos de fato). Como no segundo livro    “Pandemônio!”, a autora alternava os capítulos com dois tempos diferentes e dessa vez foram “Lena e Hana”. A alternância entre os capítulos foi uma jogada bem bacana da autora, pois sempre que terminávamos um, devoramos o outro na busca pela continuação. A narração era feita ora com Hana, como curada e dentro dos muros da cidade, ora com Lena cercada pela Selva.

Hana a “antiga” melhor amiga de Lena foi curada e pareada com Fred Hangrove, futuro prefeito de Portland. Mesmo após a cura ela continua tendo sonhos e sentimentos que a intervenção deveria combater.
Lena depois da fuga, recebe ajuda da resistência e volta para a Selva, dessa vez acompanhada de Julian. Ao chegar na Selva, o sentimento por Alex que ela pensava estar morto, ressurge e ela é tomada pela duvida entre os dois.
Julian está sempre disposto a se integrar ao novo ambiente, mesmo sabendo que ser um inválido é muito perigoso, sempre se oferece para as missões e caças, o que o faz amadurecer a cada dia.


O governo iniciou uma caça aos inválidos do outro lado dos muros e dentro da cidade. 
O sigilo é quebrado e o segredo sobre os inválidos já não existe mais, a partir dai a busca incessante pela liberdade de amar se torna constante para Lena e o restante do Grupo (Graúna, Prego,Alistar, etc.). conhecemos  também novos personagens essenciais para o desenrolar da trama, Coral, Pipa, Fera, etc.


Se perde a força, o sofrimento e a luta das pessoas que escolheram amar, assim a revolução dos inválidos ganha mais espaço nesse livro, além de um “triangulo amoroso” (Lena acaba ficando mais preocupada com quem ficar, que com a guerra que está se formando). A luta dos rebeldes aparece, ela é mencionada em cada pagina lida, mas é ai que choquei! Cadê toda aquela razão, o motivo das pessoas quererem lutar pelos direitos de amar? Acho que foi totalmente esquecido dando lugar a demonstração de sentimentos de frustação, raiva e saudade que Lena estava sentindo.

Apesar da surpresa que foi o final e mesmo sem o desenrolar de história de alguns personagens (que acredito eu!!!! foram fundamentais para o desenrolar tudo), “Réquiem” me fez pensar sobre o amor e a liberdade e se é realmente o que precisamos para viver, e temos a possibilidade de conhecer o lado bom e o ruim de nossas escolhas.

“Derrubem os muros”

2 comentários:

Natália Bianchin disse...

Terminei de ler Delírio ontem, e vejo muita gente, como você, que gostou da série!! Eu, por outro lado, não me identifiquei muito e não pretendo continuar a leitura. Mas gostei da sua resenha. Acho que a história melhora, mesmo com as ressalvas que citou.

Beijos
Nati

www.meninadelivro.com.br

Paloma Viricio disse...

Oiee Érica! Muito tempo que não passo aqui no seu cantinho. Saudade! Uiah...você escreve muito bem, mesmo sendo uma simples resenha. Não conhecia a série, mas fiquei bastante interessada porque é o tipo de gênero que mais gosto de ler.
Beijos!
Monólogo de Julieta

 

Primeiro Livro © 2012 - Todos os Direitos Reservados. Amanda Cristina