Escrever significa para mim ser livre. Ter a
liberdade de escrever o que eu quero lugares que gostaria de ir, histórias que
gostaria de vivenciar. Escrevo também sobre quem eu sou, textos, poesias que expressam
minhas vontades, meus sonhos e sentimentos que muitas vezes não consigo colocar
para fora.
Crio histórias e personagens
muitas das vezes diferentes do que sou, o oposto do que faço e vivo, exatamente
para experimentar novas experiências, muitas que talvez nem vá presenciar, mas
o amor pelas palavras faz com que eu simplesmente escreva.
Gosto de criar para eles olhos,
cor e corpo, mas também gosto que eles me conduza e quando ganham personalidade
– ficam abusados, cheios de vontades próprias. Mas louco disso tudo é quando
eles falam comigo, apesar de imaginar um destino para cada um, eles dão um
jeito de mudar suas histórias. Bagunçado minhas ideias e escrevendo as suas.
Loucura ou não, mas eu fico
ansiosa para estar perto de meus personagens, compartilhando e participando de
suas vidas. Londres II acabou e eu me pergunto: como será não encontrar Clara e
Adam pelas ruas de Londres?
Depois de Londres os dias cinza
ganharam minha admiração, comecei a entender que os relacionamentos conturbados
tem solução, pois para o amor só precisa de duas pessoas para fazer dar certo,
por mais complicado, confuso, avassalador que pareça amar vale a pena.
Estou nesse exato momento,
tentando descrever o sentido da escrita na minha vida, posso dizer que escrever
é o meu refugio favorito, além de me libertar – escrever significa para mim amor.
Porém, nesse momento está mais para saudade...
Clara e Adam, até qualquer dia.
Com amor,
Érica Lopes
1 comentários:
Olá Érica,
Com certeza a escrever deve ser libertado e muito prazeroso que eu gostaria de ter esse dom.....parabéns...bjs.
devoradordeletras.blogspot.com.br
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