24 de julho de 2014

O que faz você feliz?





Escrever, lógico, me oferece várias oportunidades de fuga. Estou onde estou, fisicamente, mas também não estou: inventando meu próprio lago, pátio, horizonte. (Martha Medeiros, trecho do livro ‘A graça da coisa’, página 10)


Eu não consigo realizar duas coisas ao mesmo tempo, meu celebro não foi desenvolvido para essa função. Desde o ano passado, até meados de maio (2014) minha vida mudou completamente! Tudo gerava em torno do meu casamento. O bom de focar exclusivamente em algo, é que você consegue se dedicar com mais finco, claro que isso não é novidade para ninguém. Deixe de lado minha vida de escritora (durante esse tempo) para subir ao altar.

Ser profissional de RH, escritora, mulher e esposa, são tarefas desafiadoras, que requer uma boa administração. E, acho que consigo administra-las. Faltando 5 meses para acabar o ano, o meu desafio é me dedicar inteiramente a Londres II, falta pouquíssimas páginas para o finalização do livro, mas toda vez que sento-me para escrever, quero mudar algo, mexer aqui e ali... E de repente, quando acho que tudo vai bem, um apagão aparece e eu não sei para onde ir com o desenrolar da história. Qual saída ou final escolher? Empaco simplesmente por achar que não está bom ou por receio de decepcionar meus leitores.

A história está aqui na minha cabeça, eu sei o que irá acontecer, mas não consigo coloca-la no papel. Eu paro, faço outras coisas e procuro inspiração. Assisto a um filme, admiro os dias de sol, os cinzas e chuvosos, escuto uma música ou simplesmente me apaixono – o que seria bem fácil no momento.

Eu vivo pensando nos meus livros, nas histórias inacabadas, nos textos que gostaria de escrever. Estar vivo é uma grande fonte inspiração, aprender com as pessoas e com suas histórias, me ajuda quando a inspiração some.

Mesmo que a história seja fictícia, eu gosto de acreditar que meus personagens são reais. É bom tê-los por perto, tenho mais estimulo para continuar sonhando. Quando eles aparecem, é impossível não querer dar um pulinho em Londres, e se o dia está cinza... aí fica fácil, fácil.

A sensação é indescritível de passear pela Oxford, ir até o London Eye, e rio Tâmisa? A vista de lá, ao amanhecer é esplendida, o soar do Big Ben as 3 tarde para o chá da tarde no Trafalgar Square, a poucos quarteirões de Covent Garden e Piccadilly, como todas aquelas guloseimas e mesmo que não seja tão bom, só a vista já valeu a pena.

Encontrar com o Adam num desses Pubs, tocando Blues... Não tem preço.

Escrever para mim é amor, é felicidade.

O que faz você feliz?

Prepara-se para Londres II...


4 comentários:

Natália Bianchin disse...

Vai dar tudo certo! Estou na torcida por vc e seu livro.

Beijos
Nati

www.meninadelivro.com.br

Jacqueline Braga disse...

Oie Erica. Seja bem vinda de volta.
Sei bem como é tentar conciliar tantas tarefas. No fim acabamos sempre deixando algo de lado.
Mas estou feliz que a continuação de Londres está em fase de acabamento. Yayyy
Ansiosa desde já. Quero reencontrar meu Adam.
bjos
www.mybooklit.com

Erica Lopes disse...

Nati,

Ah fico feliz pela torcida!

Beijos

Erica Lopes disse...

Jac,

Obrigada ^^
O maior orgulho para um escritor e ver seus leitores na espera pela continuação do seu livro.

Com certeza não tem preço =)

Um beijão

 

Primeiro Livro © 2012 - Todos os Direitos Reservados. Amanda Cristina