Escrever, lógico, me
oferece várias oportunidades de fuga. Estou onde estou, fisicamente, mas também
não estou: inventando meu próprio lago, pátio, horizonte. (Martha Medeiros,
trecho do livro ‘A graça da coisa’, página 10)
Eu
não consigo realizar duas coisas ao mesmo tempo, meu celebro não foi
desenvolvido para essa função. Desde o ano passado, até meados de maio (2014)
minha vida mudou completamente! Tudo gerava em torno do meu casamento. O bom de
focar exclusivamente em algo, é que você consegue se dedicar com mais finco,
claro que isso não é novidade para ninguém. Deixe de lado minha vida de
escritora (durante esse tempo) para subir ao altar.
Ser
profissional de RH, escritora, mulher e esposa, são tarefas desafiadoras, que
requer uma boa administração. E, acho que consigo administra-las. Faltando 5
meses para acabar o ano, o meu desafio é me dedicar inteiramente a Londres II,
falta pouquíssimas páginas para o finalização do livro, mas toda vez que
sento-me para escrever, quero mudar algo, mexer aqui e ali... E de repente,
quando acho que tudo vai bem, um apagão aparece e eu não sei para onde ir com o
desenrolar da história. Qual saída ou final escolher? Empaco simplesmente por
achar que não está bom ou por receio de decepcionar meus leitores.
A
história está aqui na minha cabeça, eu sei o que irá acontecer, mas não consigo
coloca-la no papel. Eu paro, faço outras coisas e procuro inspiração. Assisto a
um filme, admiro os dias de sol, os cinzas e chuvosos, escuto uma
música ou simplesmente me apaixono – o que seria bem fácil no momento.
Eu
vivo pensando nos meus livros, nas histórias inacabadas, nos textos que
gostaria de escrever. Estar vivo é uma grande fonte inspiração, aprender com
as pessoas e com suas histórias, me ajuda quando a inspiração some.
Mesmo
que a história seja fictícia, eu gosto de acreditar que meus personagens são
reais. É bom tê-los por perto, tenho mais estimulo para continuar sonhando. Quando
eles aparecem, é impossível não querer dar um pulinho em Londres, e se o dia
está cinza... aí fica fácil, fácil.
A
sensação é indescritível de passear pela Oxford, ir até o London Eye, e rio
Tâmisa? A vista de lá, ao amanhecer é esplendida, o soar do Big Ben as 3 tarde
para o chá da tarde no Trafalgar Square, a poucos quarteirões de Covent Garden
e Piccadilly, como todas aquelas guloseimas – e mesmo que não seja tão bom, só a vista já valeu a
pena.
Encontrar
com o Adam num desses Pubs, tocando Blues... Não tem preço.
Escrever
para mim é amor, é felicidade.
O
que faz você feliz?
Prepara-se
para Londres II...
4 comentários:
Vai dar tudo certo! Estou na torcida por vc e seu livro.
Beijos
Nati
www.meninadelivro.com.br
Oie Erica. Seja bem vinda de volta.
Sei bem como é tentar conciliar tantas tarefas. No fim acabamos sempre deixando algo de lado.
Mas estou feliz que a continuação de Londres está em fase de acabamento. Yayyy
Ansiosa desde já. Quero reencontrar meu Adam.
bjos
www.mybooklit.com
Nati,
Ah fico feliz pela torcida!
Beijos
Jac,
Obrigada ^^
O maior orgulho para um escritor e ver seus leitores na espera pela continuação do seu livro.
Com certeza não tem preço =)
Um beijão
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